Fui correspondente da
Radio France Internationale (RFI) durante 3 anos e meio (2005-2009) a partir de Israel e Palestina, fazendo transmissões periódicas. Pela rádio, para as redações Brasil e Portugal, fiz in loco, sediado na fronteira entre Israel e Líbano, a cobertura da Segunda Guerra do Líbano (2006). Sete anos depois, estou de volta à rádio, onde encontrei uma das minhas grandes paixões no jornalismo.
Agora, a partir do Chile, cubro as questões de política local, meio ambiente e relações com o Brasil, país tão próximo e tão distante, sem fronteiras comuns, mas com muitos temas importantes compartilhados. Minha primeira correspondência foi ao ar hoje no programa Linha Direta: Eleições no Chile têm candidato seminu e até “confessionários”. É a história das criativas campanhas de candidatos a alcaldes (prefeitos) e concejales (vereadores) de comunas chilenas às vésperas das eleições municipais, que ocorrem no dia 23 de outubro.
O voto deixou de ser obrigatório no Chile nas eleições municipais de 2012. Há muita apatia entre os eleitores, desinteressados pela política como ocorre em muitos lugares – os resultados das eleições municipais no Brasil são um claro exemplo disso. Sem a obrigação de votar, muitos sequer estão acompanhando as campanhas, que são menos invasivas do que no Brasil. Aqui, por exemplo, não há campanhas na TV. Candidatos podem usar a rede de rádio, as ruas e a internet para dialogar com eleitores e apresentar propostas.
Minha correspondência é sobre alguns desses candidatos que lançam mão de criatividade para construir campanhas bizarras, inusitadas e pitorescas, como um que aparece seminu em cartazes, outro que parte de sua deficiência física (nasceu sem uma mão) para pedir uma “mãozinha” para chegar ao cargo e uma que, parecida com uma princesa Disney, usa a semelhança como marca de campanha. Leia o texto e ouça o áudio no site da RFI Brasil.
Comments